Há pouco tempo, soube de uma teoria incrível, inteligente e absolutamente coerente: a mente humana é dividida em caixas, com diferença entre homens e mulheres, é claro.
A mente do homem tem seus compartimentos perfeitamente separados, o que nos permite transitar por elas sem que uma contamine a outra. As coisas são feitas de cada vez, com razão, lógica e a paz de Deus em sua plenitude.
A das mulheres é diferente. As caixas estão lá, mas com portas abertas umas às outras, interligadas, causando um permanente curto. Pior: a entrada da caixa Felicidade fica ao lado da Ansiedade, similaridade de nomes que provoca confusão nos acessos e uma eterna mistura entre as duas. Quem é comprometido sabe do que eu tô dizendo.
Pois bem: dentro da mente do homem - e não nas das mulheres - ainda há a Caixa do Nada. É nesse local dadivoso onde estamos quando uma mulher faz a inevitável pergunta: “- No que você está pensando?” e inutilmente respondemos: “Em nada.” Inútil porque nenhuma acredita nisso. Porém, é dentro dessa caixa que o homem descansa a mente e se revigora. Buda foi provavelmente o que mais se aprofundou na Caixa do Nada. E lá, encontrou o Nirvana.
Por isso, amigos e amigas, mesmo tendo pouco tempo de casado, acho que posso transmitir essa receita de felicidade. Para os camaradas, recomendo que usem a Caixa do Nada com sabedoria. Procurem ver o que o falar compulsório de suas companheiras traz de razão. Se não trouxer coisa alguma, disponham-se desse compartimento sem cerimônias. E mulheres, acreditem: essa caixa existe. E é um dos pilares de um casamento verdadeiramente feliz e equilibrado...
